Trabalho
originalmente publicado na Revista Eletrônica Estudos Geoambientais da UFPB
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Resumo:
Conhecer o território e suas peculiaridades deve ser a base para a gestão efetiva de seus componentes ambientais. Esta premissa pode ser aplicada à conservação do geopatrimônio, haja vista a necessidade de identificação das ocorrências de elementos da geodiversidade que apresentem valores singulares. Este trabalho objetiva apresentar a possibilidade de uso de sistemas de informação geográfica – SIG, para o processamento de dados cartográficos e alfanuméricos visando a construção de frameworks de geodiversidade, exemplificando com dados da região do Cariri do Estado da Paraíba. Adotou-se o SIG gvSIG, particularmente por se tratar de um sistema de distribuição e licença gratuitas. Os dados de entrada constam de material cartográfico referente a: geologia, geomorfologia/relevo, hidrografia e divisão administrativa, preferencialmente associados a bases de dados alfanuméricos que contenham seus respectivos atributos, e tomando-se o cuidado de compatibilizar suas escalas e sistemas de referência cartográfica. A proposta prevê a superposição dos mapas em camadas independentes e a classificação do mapa geológico em categorias temáticas de acordo com os valores apresentados em seus atributos, observando sempre a utilização de campos (litologia, idade geológica, por exemplo) que apresentarem valores preenchidos para todos os polígonos das unidades geológicas e que respondam ao questionamento relativo ao objetivo que se pretende aplicar aos frameworks. Percebe-se que a adoção dos SIG apresenta como diferencial a possibilidade de simular diversas propostas, desde as mais simples até proposições complexas, que envolvam diversos temas que componham a geodiversidade da região sob análise, viabilizando uma gestão territorial e ambiental mais eficiente.
Palavras-chave: geodiversidade; geoprocessamento; frameworks
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