domingo, 18 de dezembro de 2011

Geodiversidade no I ENECO PB

Colegas, como informei em outra postagem, participamos do I Encontro de Ecologia da Paraíba e nele publicamos alguns dos trabalhos que estamos desenvolvendo no âmbito de nosso grupo de estudos. Foram eles:

GEODIVERSIDADE, GEOCONSERVAÇÃO E GEOTURISMO
Cód
RESUMO
AUTORES
85
GEODIVERSIDADE DA SERRA DA ENGABELADA, CONGO, PB
Hugo Yuri Elias Gomes de ASSIS
Elayne Gouveia da Silva
Leonardo Figueiredo de Meneses
89
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA SERRA DO JATOBÁ – SERRA BRANCA – PB, VOLTADO PARA A GEOCONSERVAÇÃO
Elaine Tathyelle Silva da CUNHA
Leonardo Figueiredo de MENESES

90
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DA GEOCONSERVAÇÃO
Ana Raquel Fernandes PERAZZO
Leonardo Figueiredo de MENESES

100
SÍTIOS PALEONTOLÓGICOS NA PARAÍBA: ESBOÇO DE UM MAPEAMENTO
Lesleyanne Rodrigues de LIMA
Leonardo Figueiredo de MENESES


A inclusão do eixo temático Geodiversidade em um encontro de ecologia foi bem interessante pois podemos interagir com pesquisadores de diversas áreas, inclusive aquelas fora das ciências da Terra, além de termos tido a oportunidade de difundir ainda mais a temática da Geodiversidade no contexto acadêmico e na sociedade de modo geral.

Os anais do evento ainda não estão online, sendo assim, quem desejar obter os arquivos dos resumos de algum desses trabalhos, pode nos enviar uma mensagem que teremos o maior prazer em lhes enviar.

De volta

Colegas de pesquisa e visitantes, depois de um bom tempo sem postar estamos de volta e acredito que com força total.

Como informei há algum tempo atrás essa parada nas atualizações se deu porque estávamos envolvidos na organização do I Encontro de Ecologia da Paraíba que ocorreu no final do mês de novembro no Campus da Universidade Federal da Paraíba localizado na cidade de Rio Tinto.

A pausa nas postagens não significa que nossas pesquisas e trabalhos de campo pararam, pelo contrário, continuaram a todo vapor. Temos muitas novidades em nossas pesquisas e vou começar a postá-las aqui no blog.

Fiquem atentos pois estamos de volta e as novidades vão começar a surgir.

Abraços e mantenham-se plugados.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Vídeo Pico do Jabre

Pessoal,

Postei hoje um pequeno vídeo que mostra o visual da paisagem que pode ser observada do alto do Pico do Jabre na Paraíba, ponto mais elevado do Estado. A área mais baixa que se observa corresponde à Superfície Cariri, que corresponde à uma superfície aplainada do Maciço da Borborema, e que as altitudes médias variam entre 400 e 600 metros.

O arquivo pode ser acessado clicando na guia Nossos Vídeos, no alto do blog. É só para deixar com água na boca, o bom mesmo é ir ao local.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Publicações CPRM

Pessoal, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) disponibilizou novos mapas e livros sobre
a Geodiversidade dos Estados brasileiros, incluindo quatro do Nordeste, são
eles: Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

As informações técnicas produzidas pelos levantamentos da Geodiversidade
Estaduais – na forma de mapa e texto explicativo – estão disponíveis no portal
da CPRM para pesquisa e download.

Os mapas em formato impresso e digital (DVD-ROM) estão disponíveis nas
bibliotecas da CPRM para acesso ao público em geral.

Para obter as informações e fazer downloads acessar

http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1339&sid=9.

Ou ir nos links específicos abaixo.

Bahia
http://www.cprm.gov.br/publique/media/geodiversidade_bahia.pdf
http://www.cprm.gov.br/publique/media/Geodiversidade_BA.pdf

Piauí
http://www.cprm.gov.br/publique/media/geodiversidade_piaui.pdf
http://www.cprm.gov.br/publique/media/Geodiversidade_PI.pdf

Rio Grande do Norte
http://www.cprm.gov.br/publique/media/geodiversidade_rio_grande_norte.pdf
http://www.cprm.gov.br/publique/media/Geodiversidade_RN.pdf

Sergipe
http://www.cprm.gov.br/publique/media/geodiversidade_sergipe.pdf

sábado, 3 de setembro de 2011

Eneco PB - I Encontro de Ecologia: Palestra confirmada

Eneco PB - I Encontro de Ecologia: Palestra confirmada: Confirmada a presença do Professor Doutor Marcos Nascimento do Departamento de Geologia da UFRN, autor do livro “Geodiversidade, Geoconserva...

Evento

Pessoal, informamos que o I Encontro de Ecologia da Paraíba, a se realizar no final do mês de novembro, terá como um de seus eixos temáticos o trinômio "Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo".

É uma boa oportunidade para a troca de informações e sistematização dos trabalhos na área.

O site do evento é http://enecopb.blogspot.com/ . As inscrições já estão abertas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Eneco PB - I Encontro de Ecologia: Eixos temáticos

Eneco PB - I Encontro de Ecologia: Eixos temáticos: Pessoal, com a inclusão de mais um eixo temático, a estrutura do evento ficou da seguinte forma: 1 - CONSERVAÇÃO E MANEJO DE ECOSSISTEMAS ...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nossas publicações

Olá pessoal, escrevo para informar que criamos uma página em nosso blog para divulgar os textos técnicos que os componentes de nosso grupo e colaboradores publicaram em periódicos e eventos científicos.

Para acessar, clique aqui ou utilize a aba no topo da página do blog.


Espero que seja útil aos estudantes, profissionais e curiosos da área.

Abraços a todos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dica de livro: Análise da paisagem com SIG

Apresenta os conceitos que fundamentam e estruturam a Ecologia de Paisagens através de exemplos, aplicações e indicação de ferramentas operacionais apropriadas. O Cap. 14 contém exercícios com solução orientada e comentada, consolidando o conhecimento prático do leitor.

Os métodos da geoinformática associados à aquisição de dados de forma remota ― facilmente disponíveis, permitem avaliar as estruturas da paisagem, subsidiando as tomadas de decisão e o processo de planejamento e monitoramento ambientais.

Os autores Dr. Stefan Lang e Dr. Thomas Blaschke são geógrafos, cientistas e especialistas em SIG, Geoinformática, Ecologia de Paisagens e Planejamento Ambiental. Atualmente estão ligados à Universidade de Salzburg e têm atuação internacional.

Destinado a estudantes e profissionais das áreas de Ecologia, Geografia, Biologia, SR e Geoprocessamento e áreas afins, bem como aos pesquisadores, planejadores e tomadores de decisões, o livro é complementado por um hot site: www.ofitexto.com.br/analisedapaisagem, onde o leitor poderá encontrar dados para os exercícios, imagens em cores, aplicativos de livre uso e weblinks.

Para mais informações, acesse o site da editora clicando na imagem abaixo:

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Geodiversidade na XI Expofeira Bode na Rua - Gurjão - PB

Olá pessoal,

No último final de semana, entre os dias 22 a 24 de julho, a equipe do Grupo de Estudos da Geodiversidade do Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento (Campus IV – UFPB) participou, a convite da Prefeitura Municipal de Gurjão – PB, da XI Expofeira Bode na Rua.


O convite teve o objetivo de serem apresentados os resultados do projeto de pesquisa que membros do grupo vêm desenvolvendo naquele município sob o título de “Mapeamento dos Geossítios do Município de Gurjão”. Essa proposta visa fomentar o desenvolvimento de uma vertente do ecoturismo denominada de Geoturismo, de forma a estimular o desenvolvimento da economia de base local, contribuindo, assim, para uma melhoria na qualidade de vida da população da região do semi-árido.





Na ocasião o stand onde foram apresentados o mapa de geossítios do município e uma coletânea de vídeos e fotos captadas ao longo dos trabalhos de campo realizados foi visitado, inclusive, pelo vice-governador do Estado, o Sr Rômulo Gouveia, que se mostrou satisfeito com o material apresentado.



Maiores informações sobre o projeto e outras atividades desenvolvidas pelo grupo podem ser obtidas pelo e-mail do coordenador do grupo, o professor Leonardo F. Meneses (lfmeneses@hotmail.com).

terça-feira, 5 de julho de 2011

Novo vídeo

Pessoal, postamos mais um vídeo com fotografias que temos obtido ao longo de nossos trabalhos de campo. O acesso pode ser feito através da guia Nossos Vídeos, na parte superior do blog, ou clicando aqui.

Dessa vez estamos dando destaque às geoformas. Uma geoforma é uma rocha, afloramento ou um relevo esculpido nos quais se percebe alguma semelhança com objetos do nosso dia-a-dia ou, muitas vezes com animais.

Todas as fotos foram obtidas na Paraíba, em municípios que compõem o Planalto da Borborema e, mais exatamente, naqueles situados na Superfície Cariris. Para aqueles que desejam mais algumas informações sobre estes dois compartimentos, fiquem atentos ao nosso blog pois em breve teremos um post específico sobre esse tema.

Abraços a todos e até o próximo.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Por que MEIO ambiente e não ambiente INTEIRO?

O artigo abaixo foi escrito pelo geólogo e professor do departamento de geologia da UFRN Marcos Nascimento e originalmente publicado no blog TNAmbiente, em 06 de junho de 2011.

Porque MEIO ambiente e não ambiente INTEIRO?
 
Na visão de um geólogo que tem na Geodiversidade (variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos geradores de paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que constituem a base para a vida na Terra) um dos seus campos de trabalho, realmente o ambiente é tratado como metade!!

Metade porque infelizmente no ambiente inteiro as atenções estão voltadas (quase que exclusivamente) ao meio biótico (a nossa Biodiversidade). Deixando de lado o meio físico ou meio abiótico (também conhecido com Geodiversidade).

Apesar de ter aparecido há cerca de 20 anos este termo é pouco conhecido pela sociedade. Porém não deveria ser assim, já que os seres humanos estão inteiramente dependentes da Geodiversidade e de seus processos naturais.

Se olharmos quais são os elementos da Geodiversidade (minerais, rochas, relevo, fósseis, solos entre outros) iremos perceber que não podemos viver sem os minerais e as rochas (matérias-primas para construirmos tudo que necessitamos hoje), sem o relevo (apenas contemplado como mera apreciação estética da paisagem), sem os fósseis (úteis para entendermos melhor o passado, compreender o presente e melhor prever o futuro) e sem os solos (de onde retiramos boa parte de nossos alimentos).

Devemos ter consciência que dependemos da Geodiversidade para assim podermos dar o verdadeiro valor e importância a ela. Se hoje os noticiários mostram terremotos, tsunamis, deslizamentos de terras é simplesmente por que a Terra mostra sua dinâmica e portanto entender que isto ocorre vai nos ajudar a prever e trabalhar esses e outros desastres naturais.

Uma conscientização ambiental só será completada sem além de conhecer a Biodiversidade, também conhecermos a Geodiversidade. Aí sim, teremos um ambiente INTEIRO e não só o MEIO ambiente.

Todos possuem responsabilidades também sobre a Geodiversidade, sejam cientistas, professores, políticos, gestores públicos, estudantes, sociedade em geral.

Marcos Antonio Leite do Nascimento (marcos@geologia.ufrn.br)
Professor do Departamento de Geologia da UFRN
Diretor-Presidente do Núcleo NE da Sociedade Brasileira de Geologia

segunda-feira, 27 de junho de 2011

LCG novamente na mídia

Olá pessoal, mais uma vez temos a grata satisfação de informar que nossas atividades foram parar na mídia. Dessa vez foi no portal e na rádio web Studio Rural, que tem como foco a comunicação rural sustentável em toda a região nordestina, evidenciando as principais experiências desenvolvidas pelas famílias de agricultores e agricultoras através de suas associações de produtores e criadores, em grande maioria estimuladas pelas organizações a exemplo de ONGs e Sindicatos de Trabalhadores Rurais, trabalhos desenvolvidos pelas empresas de pesquisas públicas federais, empresas estaduais de pesquisas agropecuária e as ações desenvolvidas por escolas agrícolas e universidades com temáticas que envolvem o ensino, a pesquisa e a extensão.

Para ler a reportagem completa, clique aqui ou na imagem abaixo.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Vídeo sobre geoturismo

Pessoal, a National Geographic há algum tempo já vem produzindo materiais relacionados à geodiversidade. Diversos programas e publicações da empresa fazem mençam e divulgam o que há de melhor de nosso patrimônio geológico.

Abaixo segue um vídeo, que não é novo mas vale a pena assistir. Espero que gostem.



quinta-feira, 9 de junho de 2011

Campo em Serra Branca - PB

No último dia 26 de Maio, a equipe do Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento realizou uma visita técnica no município de Serra Branca afim de realizar um inventário parcial da Geodiversidade na Serra do Jatobá, serra esta que influenciou no nome do município. Serra Branca também se chamou Itamorotinga, que, em tupi, quer dizer pedra-mó-toda-branca, ou simplesmente pedra branca, alusão a Serra do Jatobá. O Município de Serra Branca ocupa uma área total de 739,26 km², cujas coordenadas geográficas são: 07º29'00“ de latitude sul, 36º39'54“ de longitude oeste e altitude média de 493m. Na Classificação de Köppen o clima regional é do tipo Bsh: semi-árido quente (Brasil, 1972).


Foto 01 – Cidade de Serra Branca – PB, com a Serra do Jatobá ao fundo
Pôde-se observar que o imenso batólito possui diversas feições e curiosidades ímpares. A beleza cenográfica é de encantar, e a flora e fauna (Fotos 03 e 04) dão um destaque nas cores e formas diferenciadas, além de uma vasta diversidade de espécies. Do alto da Serra do Jatobá pode ser observada no horizonte a Serra da Engabelada (Foto 06), localizada no município do Congo-PB.


Foto 02 – Erosão provocada pelas águas pluviais


 
Foto 03 – Exemplar da entomofauna da região


Foto 04 – Aracnídeo encontrado em meio às rochas


Foto 05 – Visão panorâmica e vegetação no alto da serra



Foto 06 – Serra da Engabelada, no Congo, vista da Serra do Jatobá

Diferentes processos erosivos atuam na rocha, escamando e gerando diferentes formas. A água, variações térmicas e alívio de pressãosão os principais agentes erosivos observados na serra. Há no local evidências de degradação antrópica feita pela própria população para produção de mesas e artesanatos, além do turismo religioso, que tem sua importância no regional, porém também alteram o ambiente. Na Serra do Jatobá também são encontradas bacias de dissolução, a mais profunda possui aproximadamente um metro de profundidade.


Foto 07 – Erosão provocada por águas pluviais


Foto 08 – Imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município



Foto 09 – Serra do Jatobá



Foto 10 – Medição de uma das bacias de dissolução

Na base da serra encontra-se o restaurante Recanto da Serra onde são servidos pratos típicos, possuindo um visual diferenciado e em interação com a natureza do local. O município conta com ainda, em sua área urbana, com estrutura de pousadas e restaurantes para receber turistas.


Foto 11 – Restaurante Recanto da Serra




Foto 12 – Restaurante Recanto da Serra




Foto 13 – Mesa feita com pedaços de rocha extraídas da Serra do Jatobá




Foto 14 – Restaurante Recanto da Serra


Na praça principal da cidade, onde está localizada a Igreja Católica, podem ser encontrados, com facilidade, fósseis gravados em rochas sedimentares calcárias utilizadas na ornamentação de bancos e paredes.


REFERÊNCIA
Brasil. Ministério da Agricultura. Levantamento exploratório – reconhecimento dos solos do Estado da Paraíba. Rio de Janeiro, 1972. 283p.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Semana de meio ambiente - Livros

Pessoal,

A Editora Oficina de Textos está uma promoção relacionada à semana de meio ambiente. É a chance de começar ou completar as suas coleções.


Confiram.

Além dos livros da promoção, a Editora também dispõe de vários livros relacionados às Ciências da Terra e que podem ser úteis para quem estuda o trinômio.

domingo, 5 de junho de 2011

Reportagem no LCG

Reportagem exibida no JPB - segunda edição, do dia 05/06/2011, apresentando algumas atividades que estamos desenvolvendo em nosso laboratório.

domingo, 29 de maio de 2011

Turismo de aventura na Pedra do Peru - Monteiro, PB

A Pedra do Peru, localizada no município de Monteiro, PB, possui o turismo de aventura bastante consolidado principalmente direcionado para a prática de rapel, escaladas e trilhas ecológicas. Atividades que já vêm sendo desenvolvidas com a condução de guias em trilhas bem delimitadas e sinalizadas, uma vez que o local recebe com frequência turistas interessados em praticar esportes e outros que buscam simplesmente o contato com a natureza, além de receber pesquisadores de vários locais do Brasil.


Figura 01 - Pedra do Peru, Monteiro, PB


Os processos intempéricos ocasionados durante anos atribuíram a parte do afloramento rochoso a geoforma semelhante ao bico de um peru, fato que derivou o nome do local. A vegetação típica da Caatinga e o clima semi-árido completam a bela paisagem.

Figura 02 - Vista panorâmica da cidade de Monteiro, PB


Observamos durante a visita técnica a Pedra do Peru que trata-se de um local com importante destaque para a execução do geoturismo e ecoturismo e que já possui estrutura física(restaurantes e pousadas) para recepcionar excursões de turistas. Para chegar ao topo da serra, onde se obtém uma visão panorâmica da cidade de Monteiro, percorremos uma trilha conduzida por um guia e com placas com informações sobre o local, distância e persurso executado na caminhada.Ao pé da serra, encontra-se uma área com fotos e painéis que contam um pouco da história e curiosidades da Pedra do Peru.


Convém destacarmos que as medidas adotadas neste local (efetivação de trilha ecológica, presença de guias, sinalização nas trilhas e painéis informativos) contribuem com o bom funcionamento do ecossistema e, sobretudo, com a conservação do patrimônio geológico (geoconservação).

Figura 03 - Pôr-do-Sol na Pedra do Peru, Monteiro, PB

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pedra Comprida - Sumé - PB

A área foi visitada durante aula de campo realizada com a turma da disciplina de Geomorfologia Geral do curso de bacharelado em Ecologia da Universidade Federal da Paraíba em janeiro de 2011.

Referências à existência desse local foram encontradas na internet, ainda que sem a indicação de coordenadas ou formas de acesso. Para chegarmos até ele, tivemos que obter primeiramente algumas indicações no centro da cidade com populares e fomos guiados até a entrada da propriedade por um moto-taxista. Dali em diante deixamos o ônibus em que viajávamos e seguimos a pé até alcançar o objetivo: a Pedra Comprida (Foto 01).

Foto 01 - Pedra Comprida vista do sopé da elevação onde se encontra

Foto 02 - Lajedo por onde se acessa o geossítio


No local podem ser observadas inscrições rupestres que encontram-se bastante desgastadas pela acao do tempo. As formas das figuras estão pouco nítidas carecendo, o geossítio, da adoção de medidas de proteção e conservação urgentes para evitar a perda total deste patrimônio.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

III Feira de Minerais e Rochas - UFPE 2011



O evento pretende divulgar a Mineralogia em todos os seus aspectos, criando um canal de comunicação entre a Universidade e a Sociedade. A III Feira de Minerais e Rochas será realizada nos dias 01, 02,03 e 04 de junho de 2011, no Hall do Centro de Convenções da UFPE.


Mais informações: ester@ufpe.br ou 2126-7933 / 2126-8240

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bibliografia sobre geodiversidade e afins

Pessoal, seguem algumas indicações de livros e outros materiais que tratam do tema da geodiversidade. Pretendo manter este tópico sempre atualizado na medida em que nós formos descobrindo ou que nos forem indicados novos materiais. Espero que essa lista possa ajudar nas pesquisas dos trinomistas.

BRILHA, J.B.R. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. São Paulo: Palimage editora, 2005, 190p. Disponível em:

DOWLING, R & DAVID NEWSOME. Geotourism: Sustainability, impacts and management.Elsevier. editor: Elsevier, 2006, 290p. Disponível em: < http://geoconservacao.blogspot.com/2010/05/livro-geotourism-de-david-newsome.html>

GRAY, M. Geodiversity: Valuing and Conserving Abiotic Nature. Editor: Jwe – John Wiley, 2003, 448p. Disponível em:


SILVA, C.R. da. Geodiversidade do Brasil: conhecer o passado para entender o presente e prever o futuro. Rio de Janeiro, CPRM, 2008, 264p. Disponível em: < http://geoconservacao.blogspot.com/2009/03/lancado-livro-geodiversidade-do-brasil.html>

Geodiversidade do Brasil: sobre a construção das geociências
Pierluigi Tosatto
DNPM, 2005 - 35 páginas

Mapa geodiversidade do Brasil: 1:2.500.000: sistema de informações geográficas
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CPRM/SGM/MME, 2006

NASCIMENTO, M.A.L; RUCHKYS, U.A.; MANTESSO-NETO, V. Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo: trinômio importante para a proteção do patrimônio geológico. São Paulo, Sociedade Brasileira de Geologia. 84p. 2008.

Mineração e Geodiversidade do Planeta Terra
Claudio Scliar
Ignus- 96 páginas
O livro se dirige aos interessados em conhecer a importância da geodiversidade para o uso e a ocupação da superfície terrestre, em especial quanto ao aproveitamento dos recursos minerais pela sociedade. Esta obra, além de desvendar a origem dos materiais utilizados para fabricar os produtos comuns, apresenta a história e as implicações econômicas, sociais e ambientais da geodiversidade e das minas existentes no município, estado e país.


Contribuíram para esta postagem:

Maristela Azevedo (graduanda em Ecologia - UFPB)
Tulio (graduando em Ecologia - UFPB)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Exposição



Exposição temporária apresentada pela Casa da Ciência da UFRJ, em parceria com o Departamento de Geologia da UFRJ, e que estará aberta ao público até o dia 15 de maio de 2011.

Experimente as sensações de um terremoto, tocar em rochas de bilhões de anos, se surpreender com o surgimento do oxigênio e acompanhar a evolução do homem. Atividades especialmente desenvolvidas para professores e alunos, um laboratório para estimular sua percepção do nosso planeta e a tecnologia da realidade aumentada também fazem parte dessa programação que vai mexer com seus sentidos.

Conheça os roteiros de visitação e se divirta nessa viagem pelo mundo da Geologia.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Rochas plutônicas

As rochas são os principais elementos constituintes da litosfera e podem ser definidas como um agregado natural de um ou mais minerais (LEINZ e AMARAL, 1968). De acordo com sua gênese, as rochas podem ser classificadas em ígneas, sedimentares e metamórficas. As rochas ígneas originam-se da consolidação do magma e delas derivam os outros dois tipos de rocha (Figura 01).
Figura 01 - Ciclo das rochas (Fonte: http://fossil.uc.pt/pags/transf.dwt)

No caso das rochas sedimentares, sua origem se dá pela desagregação mecânica ou química de qualquer tipo de rocha, por meio de agentes exógenos, originando sedimentos que podem ser transportados e se depositarem (ou precipitarem) em algum ambiente de sedimentação. As rochas metamórficas, por sua vez, originam-se da alteração química e/ou textural de rochas ígneas ou sedimentares devido à variações de temperaura e pressão.

As rochas ígneas (ou magmáticas), quanto ao ambiente de consolidação (solidificação), pode ser extrusiva ou intrusiva. As rochas extrusivas caracterizam-se pelo extravasamento do magma para a superfície, onde ocorre seu resfriamento, denominando-se, assim, de rochas extrusivas, vulcânicas ou efusivas. Nas rochas efusivas, a cristalização dos minerais é deficiente pois o resfriamento do material fundido é rápido, não permitindo a formação de grandes cristais (Figura 02), tornando a identificação de minerais a olho nú mais difícil, à este tipo de textura dá-se o nome de afanítica (GUERRA e GUERRA, 1997).
Figura 02 - Exemplo de rocha efusiva (basalto)
Quando a consolidação se dá no interior da crosta terrestre, a vários quilômetros de profundidade, a rocha formada se denomina de intrusiva, plutônica ou abissal. Uma vez que nestas condições o resfriamento ocorre de forma mais lenta, existe a possibilidade de desenvolvimento de cristais de tamanhos maiores (Figura 03) atribuindo à rocha uma textura equigranular (LEINZ e AMARAL, 1968).
Figura 03 - Exemplo de rocha intrusiva (granito)
Os principais tipos de rochas plutônicas são: granito, sienito, diorito, gabro e peridotito. Estas se diferenciam-se basicamente pela composição mineral e textura.

Considerando a atuação das forças exógenas na morfogênese, juntamente com a atuação epirogenética e orogenética, ocorre que alguns destes corpos intrusivos por vezes acabam por aflorar em superfície. À estes corpos magmáticos que se consolidaram nas profundidades, dá-se o nome de plúton, podendo ser classificados, de acordo com sua situação em relação às rochas preexistentes. Caso os corpos obedeçam a estrutura geológica das rochas preexistentes, são denominados de concordantes, caso contrário, são corpos discordantes, ou seja, cortam discordantemente as estruturas preexistentes.

Figura 04 - Principais tipos de corpos intrusivos
As principais formas concordantes são o sil e os lacólitos. Estas formas ocorrem quando a intrusão magmática desloca a rocha encaixante de acordo com os planos de estratificação ou xistosidade. Quando o magma é pouco viscoso ele pode ser transmitido hidrostáticamente à grandes distâncias, formando corpos tabulares, extensos e pouco espessos, paralelo à estratificação das rochas, denominados de sil. No caso do magma ser mais viscoso, o atrito interno causará perda de pressão, ocasionando o represamento do magma que se acumulará perto de sua fonte dando origem à uma forma lenticular, plano-convexa, semelhante a um cogumelo e denominada de Lacólito. Em superfície, o lacólito pode acarretar com que a topografia fique em forma de cúpula.

Dentre as formas intrusivas discordantes, destacam-se os diques, os necks e os batólitos. Estes corpos têm em comum a característica de ocupar os espaços vazios das rochas encaixantes (falhas, fendas, diáclases), não obedecendo aos planos de estratificação ou xistosidade das mesmas.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUERRA, A.J.T.; GUERRA, A.T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. 648p.

LEINZ, V.; AMARAL, S.E. Geologia Geral. 4 ed. São Paulo, Editora Nacional, 487p. 1968.

quinta-feira, 17 de março de 2011

De olho nos congressos...



O Congresso Brasileiro de Paleontologia é um evento da Sociedade Brasileira de Paleontologia, que ocorre a cada dois anos e tem por objetivo reunir profissionais, pesquisadores e acadêmicos atuantes nesta área das geociências, para divulgar e compartilhar informações técnico-científicas, bem como discutir temas relacionados à paleontologia. O evento contará com a participação de instituições de pesquisa e da indústria visando debater aspectos relevantes da Paleontologia no Brasil, na perspectiva do desenvolvimento da ciência, dos aspectos sócio-econômicos e do homem.
O último Congresso Brasileiro de Paleontologia realizado na região nordeste foi em 2005, na cidade do Aracaju (SE). Em 2011, quando da realização do XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEONTOLOGIA na cidade de Natal (RN), comemoraremos os 50 anos de realização do II CONGRESSO BRASILEIRO DE PALEONTOLOGIA na cidade de Mossoró (RN). O Congresso será marcado ainda por uma homenagem póstuma ao agrônomo e ex-professor da UFERSA (Mossoró), Vingt-Un Rosado, natural de Mossoró (1913-2005), e um importante incentivador da paleontologia do Rio Grande do Norte.
O evento pretende promover ainda a inclusão social, com a participação de alunos e professores de Escolas Públicas do Rio Grande do Norte, buscando aproximar o meio científico e a sociedade, em um contexto científico-pedagógico.

Mais informações sobre o congresso no site: http://www.xxiicbpnatal.com/

domingo, 13 de março de 2011

Amostras singulares

Muitas vezes quando vamos ao campo executar alguma atividade já sabemos o que esperar dele e o que vamos encontrar. Outras temos gratas surpresas e identificamos locais e aspectos singulares, algumas vezes quase inexplorados ou muito pouco conhecidos. Nesta postagem apresento algumas amostras que coletamos em um de nossos trabalhos de campo em Gurjão - PB.

As Figuras 1, 2 e 3 apresentam amostras de rocha com elevado teor de ferro nas quais se formaram drusas quartzosas. Drusas são agrupamentos irregulares de cristais no interior de um geodo ou em cavidades encontradas, geralmente, nos filões, sendo mais frequentes no quartzo e apresentando cristais bem desenvolvidos (GUERRA e GUERRA, 1997).

Figuras 1, 2 e 3 - Drusas quartzosas

A Figura 4 apresenta uma amostra de madeira silicificada (fossilizada), também encontrada no município de Gurjão. Na Figura 5 pode-se verificar a formação de pequenos cristais de quartzo em algumas cavidades.

Figura 4  - Madeira silicificada

Figura 5 - Formação de cristais de quartzo na madeira silicificada
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUERRA, A.J.T.; GUERRA, A.T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. 648p.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Alguns minerais e rochas

Como forma de divulgar um pouco da geodiversidade da Paraíba, publico algumas fotos de amostras que coletamos em alguns de nossos trabalhos de campo. É apenas uma pequena amostra da diversidade que existe no Estado e que tem o propósito de ajudar aqueles que precisem ou desejem identificar alguma amostra que por ventura obtenha por meio de comparação visual entre as imagens.

Alerto apenas para o fato de que as vezes as aparências enganam e é sempre bom consultar alguém mais experiente para uma identificação mais precisa. Na medida em que tivermos novas imagens, nós as publicaremos.

Ao lado do nome da mineral ou rocha, segue o nome do município onde fizemos a coleta.

calcedônia - Cubati
feldspato - Assunção
feldspato - Cubati
Granito (cor caramelo) - Cubati
granito - Gurinhém
pegmatito - Cubati
quartzo branco - Cubati
quartzo rosa - Cubati