Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI. Download do Texto Completo: pdf
Resumo:
A espetacularidade de alguns elementos da
natureza pode representar um critério motivador para a realização de viagens turísticas. Alguns afloramentos rochosos apresentam feições curiosas que se assemelham a formas típicas do cotidiano, como rostos e formas de animais. A esses locais atribuiu-se o termo geoforma. O objetivo deste trabalho é apresentar as geoformas existentes no Parque Estadual da Pedra da Boca (PEPB), na Paraíba, como um elemento de divulgação da geodiversidade e aumento do fluxo turístico no parque. Foram identificadas 08 geoformas no interior do parque e uma no entorno. Verificou-se que os elementos mais expressivos da geodiversidade nas geoformas estão ligados ao conteúdo da geomorfologia e relacionados principalmente com a erosão diferencial associada à dissolução química das rochas, causando o desgaste do relevo e fazendo surgir os “gigantes de pedra” do parque representados pela Pedra da Boca, da Caveira, do Coelho, do Babuíno, do Peixe Boi, do Dente, da Viola e do Coração. O PEPB possui uma geodiversidade com alto potencial para realização de atividades científicas, didáticas e de lazer. Vislumbra-se na possibilidade de sua divulgação como sendo o Parque dos Gigantes, uma nova perspectiva capaz de atrair um número ainda maior de visitantes que possam, além da contemplação das geoformas, obterem novos conhecimentos acerca dos elementos abióticos que compõem a paisagem do local, de uma forma lúdica através do estímulo do imaginário
Palavras-chave: Geodiversidade, Geoforma, Parque Estadual da Pedra da Boca
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