sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Sistemas de Informação Geográfica Aplicados à Elaboração de Frameworks de Geodiversidade

Trabalho originalmente publicado na Revista Eletrônica Estudos Geoambientais da UFPB
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Resumo:
Conhecer o território e suas peculiaridades deve ser a base para a gestão efetiva de seus componentes ambientais. Esta premissa pode ser aplicada à conservação do geopatrimônio, haja vista a necessidade de identificação das ocorrências de elementos da geodiversidade que apresentem valores singulares. Este trabalho objetiva apresentar a possibilidade de uso de sistemas de informação geográfica – SIG, para o processamento de dados cartográficos e alfanuméricos visando a construção de frameworks de geodiversidade, exemplificando com dados da região do Cariri do Estado da Paraíba. Adotou-se o SIG gvSIG, particularmente por se tratar de um sistema de distribuição e licença gratuitas. Os dados de entrada constam de material cartográfico referente a: geologia, geomorfologia/relevo, hidrografia e divisão administrativa, preferencialmente associados a bases de dados alfanuméricos que contenham seus respectivos atributos, e tomando-se o cuidado de compatibilizar suas escalas e sistemas de referência cartográfica. A proposta prevê a superposição dos mapas em camadas independentes e a classificação do mapa geológico em categorias temáticas de acordo com os valores apresentados em seus atributos, observando sempre a utilização de campos (litologia, idade geológica, por exemplo) que apresentarem valores preenchidos para todos os polígonos das unidades geológicas e que respondam ao questionamento relativo ao objetivo que se pretende aplicar aos frameworks. Percebe-se que a adoção dos SIG apresenta como diferencial a possibilidade de simular diversas propostas, desde as mais simples até proposições complexas, que envolvam diversos temas que componham a geodiversidade da região sob análise, viabilizando uma gestão territorial e ambiental mais eficiente.

Palavras-chave: geodiversidade; geoprocessamento; frameworks

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Importância e Valorização do Patrimônio Geomorfológico da Área de Proteção Ambiental do Cariri - PB

Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI.

Autores: Sidney Crystian Oliveira de Medeiros; Lorena Andrea Cortes Ballen; Bartolomeu Israel de Souza; Marcos Antonio Leite do Nascimento

Resumo:
O patrimônio geomorfológico representa o conjunto de geoformas e processos associados capazes de expressar de forma singular, uma parte da evolução da superfície da Terra, tendo assim alguns valores significativos, dentre eles o científico-educacional. Esse trabalho objetiva-se em realizar uma identificação e valorização de Sítios Geomorfológicos da APA do Cariri com o intuito de compor uma base de dados capaz de estabelecer políticas geoconservacionistas adequadas de acordo com patrimônio geomorfológico apresentado. A metodologia aqui utilizada consistiu em identificar in loco locais que aparentemente se distinguissem dos demais nos aspectos geomorfológicos, em seguida estes locais foram valorizados de acordo com indicadores intrínsecos, adicionais e de uso e gestão. 9 sítios geomorfológicos foram identificados valorizados e divididos em duas tipologias definidas de área e local. Ainda sobre as tipologias, 2 sítios foram caracterizados como locais e 7 como áreas, sendo respectivamente os que apresentaram maior média por tipologia a Saca de Lã e o Lajedo do Pai Mateus. Em um contexto geral o Lajedo do Pai Mateus apresentou a maior média seguido pelos lajedos do Sítios Bravo e Salambaia. Sítios da tipologia área apresentaram maiores valores devido ao fato de que as dimensões territoriais da tipologia área são maiores do que os da tipologia local, elevando assim alguns valores graças a concentração de elementos geomorfológicos nas áreas. Mais do que utilizá-la como mecanismos de seleção ou eliminação, esta avaliação deve se constituir como uma ferramenta que possibilite identificar as potencialidades dos sítios avaliados, fundamentando e auxiliando na definição de estratégias de geoconservação.

Palavras-chave: Patrimônio Geomorfológico, Valorização, Geoconservação

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL: ENTRE O REAL E O IDEAL NA PROTEÇÃO DA NATUREZA


Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI.

Autores: Márcio Balbino Cavalcante; Leonardo Figueiredo de Meneses; Carla Soares Borba


Resumo
A criação de áreas protegidas vem se constituindo numa das principais estratégias para a conservação da natureza. Isto se explica, por um lado, pela degradação ambiental crescente, especialmente devido aos impactos da expansão urbano-industrial e devastação das florestas e, por outro, pela disponibilidade de fundos internacionais para a preservação e possibilidade de geração de renda através do ecoturismo. O presente trabalho tem por objetivo analisar alguns aspectos da relação humana com a natureza a fim de pontuar elementos da base ideológica que levaram à institucionalização de áreas naturais protegidas ou parques. Em seguida, apresenta algumas faces da problemática povos/parques e as controvérsias mais comuns a essa modalidade de unidade de conservação de uso restritivo, mais precisamente no caso brasileiro.

Palavras-chave: Meio Ambiente, Espaços Protegidos, Planejamento Ambiental.


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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

GEOPATRIMÔNIO: DEFINIÇÃO E VALORAÇÃO

Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI.
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Resumo:
Este artigo tem como objetivo realizar um debate conceitual acerca da utilização dos termos patrimônio geológico e geopatrimônio no âmbito das discussões sobre a geodiversidade e geoconservação, assim como apresentar as formas de valoração destes locais de relevante interesse. Patrimônio geológico é compreendido pela comunidade científica como o conjunto de locais de elevado interesse geológico que possuem determinados valores (científico, cultural, ecológico, funcional, estético, didático e econômico). Algumas releituras acerca da utilização deste termo afirmam que o mesmo não contempla todas as categorias de patrimônio abiótico, estando muitas vezes associado apenas às rochas, divergindo do conceito de geodiversidade que inclui as rochas, os solos, os minerais e todos os processos associados. Desta forma a adoção do termo geopatrimônio evitaria esta generalização, facilitando o processo de avaliação e gestão dos locais selecionados. Sobre a avaliação do geopatrimônio discute-se o uso do critério científico como referência para categorizar um local de relevante interesse como geossítios (quando a ocorrência é in situ) ou elementos do geopatrimônio (quando a ocorrência é ex situ). Os demais valores são agregados de acordo com o objetivo da avaliação. Uma nova recomendação também é feita em relação à não adoção de um ranking ao término da avaliação, uma vez que tem sido utilizados critérios distintos que podem comprometer o resultado final. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a pesquisa bibliográfica.

Palavras-chave: Patrimônio Geológico, Geopatrimônio, Avaliação

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

PEDRA DA BOCA: O PARQUE DOS GIGANTES

Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI. Download do Texto Completo: pdf


Resumo:
A espetacularidade de alguns elementos da natureza pode representar um critério motivador para a realização de viagens turísticas. Alguns afloramentos rochosos apresentam feições curiosas que se assemelham a formas típicas do cotidiano, como rostos e formas de animais. A esses locais atribuiu-se o termo geoforma. O objetivo deste trabalho é apresentar as geoformas existentes no Parque Estadual da Pedra da Boca (PEPB), na Paraíba, como um elemento de divulgação da geodiversidade e aumento do fluxo turístico no parque. Foram identificadas 08 geoformas no interior do parque e uma no entorno. Verificou-se que os elementos mais expressivos da geodiversidade nas geoformas estão ligados ao conteúdo da geomorfologia e relacionados principalmente com a erosão diferencial associada à dissolução química das rochas, causando o desgaste do relevo e fazendo surgir os “gigantes de pedra” do parque representados pela Pedra da Boca, da Caveira, do Coelho, do Babuíno, do Peixe Boi, do Dente, da Viola e do Coração. O PEPB possui uma geodiversidade com alto potencial para realização de atividades científicas, didáticas e de lazer. Vislumbra-se na possibilidade de sua divulgação como sendo o Parque dos Gigantes, uma nova perspectiva capaz de atrair um número ainda maior de visitantes que possam, além da contemplação das geoformas, obterem novos conhecimentos acerca dos elementos abióticos que compõem a paisagem do local, de uma forma lúdica através do estímulo do imaginário

Palavras-chave: Geodiversidade, Geoforma, Parque Estadual da Pedra da Boca

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