quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Projeto Geoparque Cariri paraibano

Olá pessoal, nessa postagem estou compartilhando um material que produzi e apresentei no II Encontro de Educação Ambiental promovido pela Prefeitura Municipal de Cabaceiras - PB, no final de setembro desse ano, e que por sinal aproveito o momento para externar meus agradecimentos à comissão organizadora pela oportunidade que nos foi dada de expor essas ideias iniciais à comunidade cabaceirense e aos representantes do poder público que ali se faziam presentes na ocasião.

Esse material trata de algumas considerações que foram traçadas como forma de dar início às discussões relativas a proposta que está sendo elaborada para a futura criação de um geoparque na região do Cariri paraibano, mais especificamente envolvendo o setor do Lajedo do Pai Mateus e circunvizinhança.

projeto geoparque Cariri paraibano
(clique na imagem para baixar o pdf)

O trabalho vem sendo desenvolvido como uma parceria entre a CPRM, UFPB, UEPB, UFRN e profissionais que atuam na área de turismo na região. Em breve estaremos com atividades de extensão na região para difundir os conhecimentos sobre a geodiversidade local e regional e fomentando a organização social para a estruturação da proposta do geoparque.

Estamos à disposição para receber considerações e sugestões, bem como estamos montando uma rede de parcerias para que o projeto siga à diante. Os interessados podem fazer contato conosco através aqui do blog ou dos canais de comunicação que deixei disponíveis no arquivo dos slides (no último slide).

Geoabraços.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Avaliação de potencial turístico de sítios geomorfológicos

Continuando com as sugestões de leitura, segue dessa vez o link para o trabalho de Jean-Pierre Pralong, do Instituto de Geografia da Universidade de Lausanne, na Suiça.

O artigo intitula-se "A method for assessing tourist potential and use of geomorphological sites" (Método de avaliação de potencial turístico e de uso de sítios geomorfológicos), publicado na revista Géomorphologie : relief, processus, environnement.

Abaixo segue o abstract do trabalho para dar a curiosidade pela leitura do texto completo:

"This paper presents a method for assessing tourist and exploitation values of geomorphological sites in a tourist and recreational context. Its aim is to propose criteria to quantify and qualify their potential in terms of scenic/aesthetic, scientific, cultural/historical, and social/economic values, and the use of this potential in terms of degree (spatial and temporal use) and modality (use of the four mentioned values) of exploitation. Concerning the scientific value, the following criteria are taken into account: palaeogeographical interest, representativeness, natural rarity, integrity and ecological interest. This method was based on the study of geomorphological sites (glacial, karstic, and hydrographic) of the areas of Chamonix Mont-Blanc (Haute-Savoie, France) and Crans-Montana-Sierre (Valais, Switzerland). In this paper, the assessment of the tourist value and of its components is first presented and developed. Then, the assessment of the exploitation value allows the notion of use intensity to be determined. Finally, a comparison of the two first stages is carried out in order to analyse and discuss the potential and use of the studied geomorphological sites."

Clique aqui para baixar o texto completo em pdf. Espero que gostem.

Geoabraços.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Livro: Geodiversidade na Arte Rupestre no Seridó Potiguar

Para aqueles que não conseguem ver a relação entre cultura e geologia, segue a sugestão de leitura do livro "Geodiversidade na Arte Rupestre no Seridó Potiguar", de autoria do professor Marcos Antônio Leite do Nascimento e do arqueólogo Onésimo Jerônimo Santos, e publicado pela Editora do IPHAN.

O livro buscar mostrar a relação entre a arte rupestre e as rochas (consideradas como as telas para a pintura e as gravuras) em diversos sítios arqueológicos existentes no Seridó do estado do Rio Grande do Norte.

Informações sobre a versão impressa do livro podem ser obtidas junto à Superintendência do IPHAN-RN pelos telefones (84) 3211-3820, 3201-0486, 3221-3294, 3211-6166.

Também está disponível a versão digital do livro. Para fazer o download, clique AQUI.

Boa leitura a todos.

domingo, 13 de setembro de 2015

Atrativo turístico: você sabe o que é?

Olá pessoal, nessa postagem compartilho um texto produzido pelo SEBRAE de São Paulo que é bastante explicativo sobre o que vem a ser efetivamente um atrativo turístico.

http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/biblioteca/guias_cartilhas/turismo_entendendo_o_atrativo_turistico.pdf

O texto faz parte de uma série de Cadernos Temáticos produzido pela entidade para tratar de questões relacionadas ao turismo.

Vale a pena dar uma lida.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Comprometimento dos stakeholders no turismo: uma análise do desenvolvimento do Geoturismo no município de Gurjão (Paraíba, Brasil)

Trabalho originalmente publicado na Revista Eletrônica Turismo e Sociedade da UFPR
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Autores: Janaina Luciana de Medeiros, Elayne Gouveia da Silva, Fernanda Santos Gentil Araújo, Leiliane Michelle Trindade da Silva Barreto

Resumo:
Este trabalho tem como objetivo analisar o comprometimento dos stakeholders na atuação do desenvolvimento do geoturismo no município de Gurjão, localizado na região do Cariri Paraibano (Brasil). Para alcançar esse objetivo foi utilizada a abordagem do comprometimento proposta por Medeiros (2003), adaptando à visão da gestão da atividade turística. A pesquisa foi realizada no ano de 2014 e caracteriza-se como exploratória, proporcionando maiores informações sobre o assunto investigado. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que os stakeholders do município de Gurjão/PB possuíam o comprometimento com um valor normativo, tornando-se assim, algo a ser considerado na busca das razões dos atores entrevistados se sentirem obrigados a trabalhar com a atividade turística na localidade.

Palavras-Chave: Gestão de pessoas; Comprometimento; Stakeholders; Geoturismo; Gurjão/PB 

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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Sistemas de Informação Geográfica Aplicados à Elaboração de Frameworks de Geodiversidade

Trabalho originalmente publicado na Revista Eletrônica Estudos Geoambientais da UFPB
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Resumo:
Conhecer o território e suas peculiaridades deve ser a base para a gestão efetiva de seus componentes ambientais. Esta premissa pode ser aplicada à conservação do geopatrimônio, haja vista a necessidade de identificação das ocorrências de elementos da geodiversidade que apresentem valores singulares. Este trabalho objetiva apresentar a possibilidade de uso de sistemas de informação geográfica – SIG, para o processamento de dados cartográficos e alfanuméricos visando a construção de frameworks de geodiversidade, exemplificando com dados da região do Cariri do Estado da Paraíba. Adotou-se o SIG gvSIG, particularmente por se tratar de um sistema de distribuição e licença gratuitas. Os dados de entrada constam de material cartográfico referente a: geologia, geomorfologia/relevo, hidrografia e divisão administrativa, preferencialmente associados a bases de dados alfanuméricos que contenham seus respectivos atributos, e tomando-se o cuidado de compatibilizar suas escalas e sistemas de referência cartográfica. A proposta prevê a superposição dos mapas em camadas independentes e a classificação do mapa geológico em categorias temáticas de acordo com os valores apresentados em seus atributos, observando sempre a utilização de campos (litologia, idade geológica, por exemplo) que apresentarem valores preenchidos para todos os polígonos das unidades geológicas e que respondam ao questionamento relativo ao objetivo que se pretende aplicar aos frameworks. Percebe-se que a adoção dos SIG apresenta como diferencial a possibilidade de simular diversas propostas, desde as mais simples até proposições complexas, que envolvam diversos temas que componham a geodiversidade da região sob análise, viabilizando uma gestão territorial e ambiental mais eficiente.

Palavras-chave: geodiversidade; geoprocessamento; frameworks

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Importância e Valorização do Patrimônio Geomorfológico da Área de Proteção Ambiental do Cariri - PB

Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI.

Autores: Sidney Crystian Oliveira de Medeiros; Lorena Andrea Cortes Ballen; Bartolomeu Israel de Souza; Marcos Antonio Leite do Nascimento

Resumo:
O patrimônio geomorfológico representa o conjunto de geoformas e processos associados capazes de expressar de forma singular, uma parte da evolução da superfície da Terra, tendo assim alguns valores significativos, dentre eles o científico-educacional. Esse trabalho objetiva-se em realizar uma identificação e valorização de Sítios Geomorfológicos da APA do Cariri com o intuito de compor uma base de dados capaz de estabelecer políticas geoconservacionistas adequadas de acordo com patrimônio geomorfológico apresentado. A metodologia aqui utilizada consistiu em identificar in loco locais que aparentemente se distinguissem dos demais nos aspectos geomorfológicos, em seguida estes locais foram valorizados de acordo com indicadores intrínsecos, adicionais e de uso e gestão. 9 sítios geomorfológicos foram identificados valorizados e divididos em duas tipologias definidas de área e local. Ainda sobre as tipologias, 2 sítios foram caracterizados como locais e 7 como áreas, sendo respectivamente os que apresentaram maior média por tipologia a Saca de Lã e o Lajedo do Pai Mateus. Em um contexto geral o Lajedo do Pai Mateus apresentou a maior média seguido pelos lajedos do Sítios Bravo e Salambaia. Sítios da tipologia área apresentaram maiores valores devido ao fato de que as dimensões territoriais da tipologia área são maiores do que os da tipologia local, elevando assim alguns valores graças a concentração de elementos geomorfológicos nas áreas. Mais do que utilizá-la como mecanismos de seleção ou eliminação, esta avaliação deve se constituir como uma ferramenta que possibilite identificar as potencialidades dos sítios avaliados, fundamentando e auxiliando na definição de estratégias de geoconservação.

Palavras-chave: Patrimônio Geomorfológico, Valorização, Geoconservação

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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO BRASIL: ENTRE O REAL E O IDEAL NA PROTEÇÃO DA NATUREZA


Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI.

Autores: Márcio Balbino Cavalcante; Leonardo Figueiredo de Meneses; Carla Soares Borba


Resumo
A criação de áreas protegidas vem se constituindo numa das principais estratégias para a conservação da natureza. Isto se explica, por um lado, pela degradação ambiental crescente, especialmente devido aos impactos da expansão urbano-industrial e devastação das florestas e, por outro, pela disponibilidade de fundos internacionais para a preservação e possibilidade de geração de renda através do ecoturismo. O presente trabalho tem por objetivo analisar alguns aspectos da relação humana com a natureza a fim de pontuar elementos da base ideológica que levaram à institucionalização de áreas naturais protegidas ou parques. Em seguida, apresenta algumas faces da problemática povos/parques e as controvérsias mais comuns a essa modalidade de unidade de conservação de uso restritivo, mais precisamente no caso brasileiro.

Palavras-chave: Meio Ambiente, Espaços Protegidos, Planejamento Ambiental.


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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

GEOPATRIMÔNIO: DEFINIÇÃO E VALORAÇÃO

Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI.
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Resumo:
Este artigo tem como objetivo realizar um debate conceitual acerca da utilização dos termos patrimônio geológico e geopatrimônio no âmbito das discussões sobre a geodiversidade e geoconservação, assim como apresentar as formas de valoração destes locais de relevante interesse. Patrimônio geológico é compreendido pela comunidade científica como o conjunto de locais de elevado interesse geológico que possuem determinados valores (científico, cultural, ecológico, funcional, estético, didático e econômico). Algumas releituras acerca da utilização deste termo afirmam que o mesmo não contempla todas as categorias de patrimônio abiótico, estando muitas vezes associado apenas às rochas, divergindo do conceito de geodiversidade que inclui as rochas, os solos, os minerais e todos os processos associados. Desta forma a adoção do termo geopatrimônio evitaria esta generalização, facilitando o processo de avaliação e gestão dos locais selecionados. Sobre a avaliação do geopatrimônio discute-se o uso do critério científico como referência para categorizar um local de relevante interesse como geossítios (quando a ocorrência é in situ) ou elementos do geopatrimônio (quando a ocorrência é ex situ). Os demais valores são agregados de acordo com o objetivo da avaliação. Uma nova recomendação também é feita em relação à não adoção de um ranking ao término da avaliação, uma vez que tem sido utilizados critérios distintos que podem comprometer o resultado final. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a pesquisa bibliográfica.

Palavras-chave: Patrimônio Geológico, Geopatrimônio, Avaliação

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

PEDRA DA BOCA: O PARQUE DOS GIGANTES

Trabalho originalmente publicado no XVI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, ocorrido de 28 de junho a 04 de julho em Teresina - PI. Download do Texto Completo: pdf


Resumo:
A espetacularidade de alguns elementos da natureza pode representar um critério motivador para a realização de viagens turísticas. Alguns afloramentos rochosos apresentam feições curiosas que se assemelham a formas típicas do cotidiano, como rostos e formas de animais. A esses locais atribuiu-se o termo geoforma. O objetivo deste trabalho é apresentar as geoformas existentes no Parque Estadual da Pedra da Boca (PEPB), na Paraíba, como um elemento de divulgação da geodiversidade e aumento do fluxo turístico no parque. Foram identificadas 08 geoformas no interior do parque e uma no entorno. Verificou-se que os elementos mais expressivos da geodiversidade nas geoformas estão ligados ao conteúdo da geomorfologia e relacionados principalmente com a erosão diferencial associada à dissolução química das rochas, causando o desgaste do relevo e fazendo surgir os “gigantes de pedra” do parque representados pela Pedra da Boca, da Caveira, do Coelho, do Babuíno, do Peixe Boi, do Dente, da Viola e do Coração. O PEPB possui uma geodiversidade com alto potencial para realização de atividades científicas, didáticas e de lazer. Vislumbra-se na possibilidade de sua divulgação como sendo o Parque dos Gigantes, uma nova perspectiva capaz de atrair um número ainda maior de visitantes que possam, além da contemplação das geoformas, obterem novos conhecimentos acerca dos elementos abióticos que compõem a paisagem do local, de uma forma lúdica através do estímulo do imaginário

Palavras-chave: Geodiversidade, Geoforma, Parque Estadual da Pedra da Boca

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terça-feira, 28 de julho de 2015

Uso de escalas em fotografias de campo

Olá a todos, inicio esta postagem pedindo que deem uma olhada nas fotografias abaixo e vejam se percebem a presença de algumas coisas, digamos, estranhas ou inusitadas nelas?




Agora imaginem a situação: um colega está lhe mostrando algumas fotos que tirou em alguma atividade de campo e de repente você começa a perceber a presença de moedas, tampas de lentes de câmeras, canetas, pendrives e outros apetrechos "soltos" nas imagens (como no caso das fotos acima). O que você pensaria? Será que estavam fotografando lixo jogado na natureza? Será que tinha alguém com o bolso furado deixando moedas caírem ao chão? Calma, provavelmente não foi nada disso.


Quem trabalha com pesquisas em campo quase sempre tem a necessidade de registrar em fotografias elementos como amostras ou afloramentos de rochas, feições do relevo e/ou elementos da flora ou da fauna. Ocorre que as imagens podem causar certa confusão às vezes e dar uma falsa impressão de tamanho para os objetos registrados, ora podendo ser entendidos como sendo maiores do que realmente são, ora aparentando serem menores.


Por esse motivo, nós que fazemos fotografias desse gênero, devemos sempre nos preocupar em utilizar algum objeto que sirva de escala para que os leitores possam ter uma noção mais realista do tamanho dos elementos ali registrados. Moedas, canetas, pendrives, tampas de lentes de câmeras, chaves e até mesmo pessoas (ou partes do corpo) são boas pedidas para essa finalidade quando não se dispõe de algo mais técnico como uma escala mesmo (ver abaixo um exemplo da escala utilizada por nosso grupo e que produzimos "artesanalmente" - quem quiser o modelo e os detalhes de como fazer, basta pedir nos comentários).


À titulo de complementação do que estou apresentando aqui, segue um link para uma postagem do blog Un Geologo en Apuros que também apresenta esta temática além de indicar alguns outros modelos de escalas que podem ser usadas nos registros fotográficos.

Assim sendo, #ficadica: nunca esqueçam de usar uma escala em suas fotografias técnicas tomando o cuidado apenas de que as escalas não ganhem mais destaque nas fotografias do que os próprios elementos que se pretende apresentar ao leitor.

Geoabraços e até a próxima.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Revisão bibliográfica dos conceitos de geoturismo

Apesar de muitos trabalhos já terem sido publicados sobre o tema, e a cada dia ele ser mais divulgado no meio acadêmico e também entre a comunidade dita "leiga", ainda é uma tarefa um tanto complicada realizar uma revisão sobre o conceito de geoturismo. Pensando nisso fizemos essa revisão conceitual onde buscamos as proposições dos principais autores que trabalham o tema em nível mundial.

Ressaltamos que não é propósito desta postagem tecer comentários sobre as proposições, por hora desejamos apenas apresentá-las de forma organizada. Ficaremos felizes, no entanto, com eventuais debates que venham a ser desenvolvidos nos comentários dos leitores, bem como com a indicações de eventuais conceitos que nos tenham passados despercebidos ao longo desta breve revisão.


Para os conceitos em língua diferente da portuguesa, optamos por incluirmos também a tradução para facilitar a vida dos leitores que tenham menor trato com outros idiomas.


“The provision of interpretive and service facilities to enable tourists to acquire knowledge and understanding of the geology and geomorphology of a site (including its contribution to the development of the Earth sciences) beyond the level of mere aesthetic appreciation” (HOSE, 1995).

“Provisão de facilidades interpretativas e serviços para possibilitarem aos turistas adquirirem conhecimento e entendimento da geologia e geomorfologia de um lugar (incluindo sua contribuição para o desenvolvimento das ciências da Terra) além do nível da mera apreciação estética” (HOSE, 1995).


"The provision of interpretative facilities and services to promote the value and societal benefit geological and geomorphological sites and their materials, and to ensure their conservation, for the use of students, tourists and other casual recreationalists" (HOSE, 2000).

“Provisão de facilidades interpretativas e serviços para promover o valor e os benefícios sociais de lugares geológicos e geomorfológicos e seus materiais, assegurando sua conservação, para o uso de estudantes, turistas e outras pessoas com interesses recreativos casuais” (HOSE, 2000).



Turismo realizado em geossítios com finalidade de recreação passiva, envolvendo um sentimento de admiração, apreciação e aprendizagem relacionados a elementos da geologia, geomorfologia e dos recursos naturais da paisagem (formas de relevo, fósseis, rochas e minerais), e processos que criam ou criaram tais características. Em associação à visitação podem ocorrer passeios regulares, atividades específicas e até mesmo o desenvolvimento de instalações de alojamento (NEWSOME e DOWLING, 2006 p. 3-4).



“Geotourism is a knowledge-based tourism, an interdisciplinary integration of the tourism industry with conservation and interpretation of abiotic nature attributes, besides considering related cultural issues, within the geosites for the general public” (NEKOUIE-SADRY, 2009).

"Geoturismo é um turismo baseado no conhecimento, uma integração interdisciplinar da indústria do turismo com a conservação e a interpretação dos atributos da natureza abiótica, além de considerar questões culturais relacionadas, dentro dos geossítios, para o público em geral" (NEKOUIE-SADRY, 2009).



"A form of natural area tourism that specifically focuses on  landscape and geology. It promotes tourism to geosites and the conservation of geo-diversity and an understanding of Earth sciences through appreciation and learning. This is achieved through independent visits to geological features, use of geo-trails and view points, guided tours, geo-activities and patronage of geosite visitor centers" (NEWSOME and DOWLING, 2010).

"Uma forma de turismo em áreas naturais com foco específico na paisagem e geologia. Ele promove o turismo para geossítios e a conservação da geodiversidade e um entendimento das ciências da Terra através da apreciação e aprendizado.  Isto é alcançado através de visitas independentes à feições geológicas, uso de geotrilhas e mirantes, visitas guiadas, geoatividades e patrocínio de centros de visitação de geossítios" (NEWSOME and DOWLING, 2010).


"Segmentação turística sustentável, realizada por pessoas que têm o interesse em conhecer mais os aspectos geológicos e geomorfológicos de um determinado local, sendo esta a sua principal motivação na viagem" (MOREIRA, 2010).



"Turismo que sustenta e incrementa a identidade de um território, considerando a sua geologia, ambiente, cultura, valores estéticos, patrimônio e o bem-estar dos seus residentes. O turismo geológico assume-se como uma das diversas componentes do geoturismo" (Declaração de Arouca, 2011).



“The provision of interpretative and service facilities for geosites and geomorphosites and their encompassing topography, together with their associated in-situ and ex-situ artefacts, to constituency-build for their conservation by generating appreciation, learning and research by and for current and future generations.” (HOSE, 2012).



Referências


Declaração de Arouca. Disponível em: http://www.geoparquearouca.com/geotourism2011/?p=congress&l=pt

Hose, T.A. Selling the story of Britain’s Stone. Environmental Interpretation,10,2,16-17. 1995.

Hose, T.A. European geotourism - geological interpretation and geoconservation promotion for tourists. In: Barretino, D; Wimbledon, WAP; Gallego, E (eds). Geological heritage: its conservation and management. Instituto Tecnologico GeoMinero de Espana, Madrid, pp 127–146. 2000.


Hose, T. A. 3G’s for Modern Geotourism. Geoheritage J., 2012.

Moreira, J.C. Geoturismo: uma abordagem histórico-conceitual. Revista Científica Turismo e Paisagens Cársticas. Campinas: SBE, v. 3, n. 1, jun/2010. p. 5-10. 2010.

Nekouie-sadry, Bahram (2009), "Fundamentals of Geotourism: With Emphasis on Iran", Samt Organization Publishing, Tehran: Iran. 2009. (resumo em inglês).

Newsome, D; Dowling, R. The scope and nature of geotourism. In: Dowling, R.; Newsome, D (eds). Geotourism . Elsevier/ Heineman , Oxford, UK. 2006.

Newsome, D.; Dowling, R.K. Geotourism: The Tourism of Geology and Landscape, Oxford : Goodfellow Publishers. 2010.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mini Curso Geodiversidade e Turismo

Pessoal, através desta postagem estou divulgando o vídeo gravado durante a realização do mini curso intitulado "Geodiversidade e Turismo: quantificando geossítios de valor turístico", ministrado pelo professor Marcos Antônio Leite do Nascimento em maio de 2013, no Campus da UFRN em Currais Novos.

https://www.youtube.com/watch?v=q8jlvEe4IyQ

O vídeo tem pouco mais de cinco horas de duração e registrou todo o mini curso. A qualidade não é de filmagem profissional mas acreditamos que dentro das possibilidades é um bom material para aqueles que estão estudando a temática, particularmente para quem está se iniciando nos conceitos e que deseja trilhar os caminhos do geoturismo.

Vale a pena dar uma conferida, sem contar que o ministrante é um dos principais expoentes da temática no Brasil, e por que não dizer em nível mundial também.

Obs: tanto a filmagem quanto a publicação do vídeo foram autorizados pelo professor Marcos Nascimento.

Geoabraços.

sábado, 30 de maio de 2015

Geossit - cadastro de geossítios

Olá pessoal,

Por acaso já ouviram falar no sistema Geossit? Não?

O Geossit é um sistema desenvolvido pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, para o cadastramento e quantificação de geossítios em território nacional.

Geossit
O acesso ao sistema é livre, e os dados fornecidos serão advindos de um banco de dados do Sistema Geobank.

Ainda são poucos os geossítios validados, mas já vale a pena dar uma conferida.

Geoabraços.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

I Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico

A sugestão do dia é o caderno de resumos do I Simpósio Brasileiro de Patrimônio Geológico, ocorrido no Rio de janeiro, no período de 14 a 17 de setembro de 2011. São cerca de 150 resumos que abordam diversos temas no campo da geodiversidade, geoconservação e geoturismo.

http://www.geoturismobrasil.com/Material%20didatico/ISBPG_trabalhos_final_web.pdf

Desejamos a todos uma boa leitura.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Fichamento sobre Geoturismo

Buckley, R. 2003. Environmental Inputs and Outputs in Ecotourism: Geotourism with a Positive Triple Bottom Line? Journal of Ecotourism, 2 (1): 76-82.

O ecoturismo é um conceito complexo, sendo definido por diversos critérios (ao menos cinco): produto baseado na natureza, gestão de mínimo impacto, educação ambiental, contribuição para a conservação e contribuição para as comunidades locais.

Para que o ecoturismo alcance todos os benefícios possíveis e almejados em sua idealização, torna-se necessária a atenção sobre estatísticas econômicas obtidas a partir de critérios claros e pouco subjetivos.

O autor cita quatro elementos que são causadores de incertezas no uso dos conceitos de ecoturismo.

Em primeiro lugar observam-se questões relacionadas aos critérios usados nas definições: o “produto” deve ser de base natural ou também pode ser cultural? Qual o limite entre natureza e cultura no ecoturismo? Os conceitos de sustentabilidade e impacto mínimo são relativos e precisam de comparativos para serem estabelecidos.

A segunda fonte de incerteza refere-se ao grau de satisfação dos critérios estabelecidos para o ecoturismo. Para que a atividade se estabeleça, devem ser atendidos todos os critérios ou se forem atingidos apenas parcialmente já seria satisfatório? O bom desempenho de um critério pode compensar outro com desempenho ruim? Os interesses comerciais visam muito os produtos de base da natureza em si, mas se esquecem da gestão, educação, conservação e retorno social.

A terceira fonte diz respeito à quantificação do desempenho de cada critério. A simples impressão de um folder por uma empresa seria interpretação ambiental? A solicitação de uso racional da agua é gestão ambiental?

A quarta fonte refere-se às bases para comparação de desempenho. Locais com padrões ambientais diferentes devem ser rankeados de forma diferente. Deve-se comparar limites legais para qualidade ambiental ou atividades similares em locais diferentes?

O INPUT ambiental (ou entrada ambiental) refere-se ao atrativo em si, ou seja, aquilo que faz com o turista se sinta motivado a viajar, enquanto que o OUTPUT ambiental (saída ambiental) corresponde aos custos e benefícios da atividade turística sobre o ambiente.
Não se deve pensar os inputs e outputs de forma isolada pois pode acarretar em uma análise tendenciosa da atividade turística. Deve-se identificar, quantificar e realizar o somatório de todos os custos e benefícios.

Algumas questões críticas são elencadas pelo autor como, por exemplo:
  • no input, se um atrativo for baseado na cultura humana, deverá ser considerado como ecoturismo? Na prática, na maioria dos casos não há grandes conflitos no que diz respeito à promoção de passeios culturais como sendo ecoturismo.
  • no output, se os custos e benefícios forem exclusivamente sociais, a atividade será significativa em si ou apenas quando elas refletirem na redução do impacto sobre o ambiente? Para o ecoturismo efetivamente contribuir para a conservação ambiental, ele deve beneficiar as pessoas que possam efetivamente proteger o local.

A gestão de mínimo impacto deve ser vista como uma forma de reduzir os custos ambientais de uma atividade. Porém, deve-se ter em mente sempre o objetivo maior da atividade (baseando-se no tripé do desenvolvimento sustentável) e não apenas os mecanismos para se alcançar os benefícios ambientais (educação ambiental e gestão ambiental, por exemplo).

Sendo assim, o ecoturismo seria o turismo que satisfaria os critérios de inputs e outputs ambientais. Porém, apesar dos produtos turísticos desse segmento serem quase sempre baseados na natureza, podem ocorrer casos de estabelecimentos urbanos que invistam na conservação ambiental, como por exemplo, na proteção de reservas florestais.

Para tentar reduzir a generalização, alguns termos são criados para definir subsetores da atividade turística, no entanto, essas divisões não parecem ser postas em uso na prática do marketing turístico e em documentos políticos.

O autor aborda a questão do termo “geoturismo” indicando duas formas de uso: a primeira estaria se referindo à um turismo geológico (turismo para observar rochas basicamente) e a segunda perspectiva seria bastante parecida com o conceito de ecoturismo tomando como base os inputs e outputs, sendo esta última a mais adequada para ele.

O geoturismo seria tratado pelo autor, então, como sinônimo de ecoturismo, tendo o conceito uma perspectiva mais geográfica do que geológica e o geoturista seria aquela pessoa que vai realizar atividades em ambiente natural ou em comunidades tradicionais.

É apresentado o conceito de contabilidade triple-bottom-line (3BL), na qual os custos e benefícios ambientais, sociais e financeiros são avaliados de forma independente. Nessa perspectiva, uma empresa não estará em crédito a menos que todas as três linhas de base (social, econômica e ambiental) sejam positivas.

O conceito difere de “sustentabilidade”, pois vai além da busca da habitabilidade do planeta. Pretende ser uma ferramenta para que se alcancem mudanças nas estruturas comportamentais e sociais humanas buscando estabelecer a almejada sustentabilidade.

A ideia de sustentabilidade como é posta, é difícil de ser alcançada, pois depende de relações e interações humanas com humanos e não apenas com o meio natural, o que para o autor pontua como um entrave para o avanço dos objetivos propostos nesse conceito.

A abordagem 3BL, por envolver questões econômicas e políticas, pode desviar a atenção das questões ambientais mais significativas. No entanto, seu uso pode nortear escolhas de produtos e serviços q apresentem aspectos sociais e ambientais equilibrados e para que possam diferenciar preço e lucro.

Apesar da abordagem 3BL já vir sendo aplicada por várias empresas, as questões financeiras são sempre mais detalhadas que as sociais e ambientais, estas últimas sendo apresentadas muitas vezes apenas para compor um caráter mais “amigável” para a empresa. Uma das causas apontadas pelo autor é que a coleta de informações relacionadas ao alcance social e ambiental nas empresas ainda é menos estabelecida que a coleta de informações financeiras.

Para se alcançar uma contabilidade 3BL positiva, a empresa deve: alcançar uma melhoria líquida na conservação ambiental e um benefício líquido social para as comunidades locais, ao mesmo tempo em que deve gerar um lucro líquido para os acionistas e/ou um ganho líquido para as economias nacionais ou regionais. A empresa deve pensar, portanto, em galgar benefícios tanto para seus acionistas como para a sociedade em geral.

O autor aponta o turismo como o único setor que atualmente apresenta empresas com a possibilidade real de alcançar um 3BL positivo, podendo gerar ganhos reais para a conservação, as comunidades e os acionistas.

O autor indica que, ainda que empresas de setores distintos ao do turismo possam reduzir seus impactos ambientais operacionais, apenas a indústria do turismo é que apresenta a possibilidade REAL de alcançar um 3BL efetivamente positivo. As contribuições positivas à conservação, de forma direta ou através das comunidades locais, é que tornariam o ecoturismo com papel de destaque no cenário ambiental.

A necessidade de uma contabilidade completa dos custos e benefícios força a empresa de ecoturismo, e também seus acionistas, clientes, funcionários, entidades reguladoras e as comunidades locais, a identificar e ponderar tais custos e benefícios de forma mais completa.

As formas tradicionais de eco certificação muitas vezes não ponderam de forma adequada os custos e benefícios ambientais e sociais, o que pode mascarar a verdadeira ideologia da empresa.
 A contabilidade 3BL (refere-se às três dimensões do desenvolvimento sustentável – econômica, social e ambiental), portanto, é uma forma de combinar conceitos de contabilidade ambiental com a segmentação do mercado do turismo.

A adoção dessa proposta poderia levar alguns princípios do ecoturismo a serem aplicados ao turismo em geral, de modo a contabilizar de forma mais adequada os custos e benefícios econômicos, sociais e ambientais.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Sítios de Geodiversidade do Rio Grande do Norte

Pessoal, nessa postagem apresento um mapa que estou construindo referente aos locais de interesse para estudos sobre geodiversidade no Estado do Rio Grande do Norte (RN).
O mapa segue a mesma lógica do que está sendo produzido para o Estado da Paraíba e que apresentei aqui no blog há poucas postagens atrás.
Os locais no mapa do RN foram selecionados a partir de uma lista inicial apresentada pelos alunos da disciplina Turismo e Meio Ambiente, do Programa de Pós-Graduação em Turismo da UFRN, acrescida de outros locais obtidos a partir de referências bibliográficas e buscas em servidores de mapas e de imagens.

Segue o link para os interessados em ver a distribuição geográfica desses locais:
 
locais de geodiversidade RN
 
Caso alguém encontre algum ponto que esteja posicionado de forma errada no mapa, favor informar.

Se possível, enviem também suas contribuições em forma de comentários aqui na postagem, indicando locais que ainda não foram listados.

Geoabraços.

sábado, 28 de março de 2015

Como a Terra fez o homem

Alguma vez você já parou para pensar no looooooongo caminho que o ser humano percorreu em termos evolutivos até chegar ao "modelo" atual de seu corpo e de suas funções vitais?

No documentário "Como a Terra fez o homem", o History Channel apresenta como diversos eventos e processos naturais foram moldando a mente e o corpo humano.

Como a Terra fez o homem


Assistam e vejam de que forma eventos geológicos como vulcanismos, terremotos, glaciações podem ter influenciado o desenvolvimento humano enquanto espécie.

Preparem a pipoca e o guaraná e deixem-se surpreender com as "revelações" apresentadas no documentário.

Geoabraços,

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Mapa de sítios de geodiversidade da Paraíba

Pessoal, dando sequência à ideia da enquete sobre os locais da Paraíba onde a geodiversidade é bastante expressiva, criei um mapa com a localização dos pontos já indicados na enquete que estamos fazendo lá no grupo do facebook.

Segue o link para os interessados em ver a distribuição geográfica desses locais:
 

Caso alguém encontre algum ponto que esteja posicionado de forma errada no mapa, favor informar.

Quem não votou na enquete, ainda dá tempo. Passem por lá e deixem sua opinião.

Geoabraços.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Enquete - Monumentos Geológicos da Paraíba

Pessoal, iniciamos hoje uma enquete em nosso grupo do facebook (GeodiversidadePB) para saber dos leitores e dos viajantes que costumam andar pelos caminhos da Paraíba quais seriam os principais monumentos geológicos do Estado.

Lançamos a pergunta no grupo e deixamos espaço aberto para que qualquer membro possa incluir aqueles locais que ache interessante, além de poderem votar nos que já estão listados. Para acessar a enquete, clique aqui.

https://www.facebook.com/groups/166182170173130/permalink/380389955419016/?qa_ref=qd


Vale salientar que podem ser indicados quaisquer locais que tenham expressividade do ponto de vista de seu conteúdo geológico (minerais, rochas), geomorfológico (relevo), paleontológico (fósseis) e outros relacionados à geodiversidade.

Caso não seja usuário do facebook, sintam-se à vontade para indicar nos comentários aqui do blog os locais que achar interessantes que incluiremos prontamente na enquete.

Geoabraços e vamos aos votos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Um retrato do "sertão"

Colegas, a dica de hoje é o texto "Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida" de Aziz Nacib Ab'Saber, geógrafo com um vasto acervo de trabalhos sobre a Geografia Física brasileira, infelizmente falecido em 2012.

Publicado na Revista Estudos Avançados, da Universidade de São Paulo - USP, em seu volume 13, número 36 em 1999, o texto apresenta os traços gerais do contexto ambiental (relevo, hidrologia e condições sociais) do Nordeste seco do Brasil.

Caneluras presentes nas encostas da Serra de Queimadas, próximo à Campina Grande - PB. Notar ainda a vegetação rupícola (ou rupestre) associada ao afloramento.
 
Bastante relevante para quem estuda qualquer um dos três contextos (físico, biológico e social) que compõem o ambiente semiárido do país.

Desejo a todos uma boa leitura.

Geoabraços. 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Geodiversidade nas férias

Olá pessoal,

Na edição do último domingo (04 de janeiro de 2015) no Jornal Correio da Paraíba, foi publicada a edição número 111 do Correio Criança.

Nesta edição foi dado especial destaque à geodiversidade da Paraíba como elemento atrativo para a criançada no período de férias. Dentre os locais apresentados na matéria, incluem-se o Vale do Dinossauros em Sousa, a Pedra da Boca em Araruna, o Lajedo de Pai Mateus em Cabaceiras e o Sítio Bravo em Boa Vista e a Muralha do Meio do Mundo em São João do Cariri.

Vale a pena da uma conferida. Clique na imagem para ver a matéria completa.


http://issuu.com/correiodaparaiba/docs/edicao_111

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Feliz 2015

Olá a todos,

Primeiro dia do ano e nesta mensagem enviamos nossos votos de prosperidade, paz e saúde a todos os leitores do blog e admiradores da temática da geodiversidade.

Muitos tem sido os desafios para desenvolver a temática da geodiversidade e da geoconservação no país, mas é digno que se ressalte que os esforços tem se multiplicado tanto no meio acadêmico quanto nas instituições públicas ligadas ao tema.

Na Paraíba tivemos a grata surpresa ao final do ano de recebermos a visita de representantes da CPRM para uma avaliação e futura elaboração de mais uma proposta de geoparque para o Estado, que se localizará no Cariri paraibano e que provavelmente se denominará Geoparque do Cariri paraibano em alusão a região onde se insere. Certamente vamos aguardar ansiosos que 2015 nos traga de presente a efetivação da publicação da proposta.

Esperamos que a cada dia possamos abrir mais os olhos dos gestores, da iniciativa privada e da população de modo geral sobre a importância de se conhecer a história da formação da Terra como um passo para uma melhor gestão dos recursos naturais possibilitando um desenvolvimento que não perca de vista o uso da geodiversidade como ferramenta para a disseminação do "geosaber" e que não impossibilite as pessoas de conheceram a autobiografia da Terra, conforme já disse o colega Sidney Medeiros em suas publicações.

Abraços a todos e um ótimo novo ano.